Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada em narrativas produzidas por meio de entrevistas e oficinas. O estudo pretende demonstrar como profissionais de saúde de sete especialidades de uma UTI neonatal e pediátrica de um Hospital Público Municipal, no interior do Rio de Janeiro, identificam sinais de sofrimento no trabalho. Esses profissionais lidam com nascimento, dor e morte de crianças, mas não incluem essa experiência como parte integrante de seus cotidianos de trabalho. Aposta-se que o uso de narrativas seja um dispositivo capaz de incluir as dimensões da experiência dos quais tenta-se afastar, bem como produzir conhecimentos sobre a vida e a morte nos processos de trabalho.
Palavras-chave:
Narrativas; sofrimento; profissionais de saúde; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica