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Estrutura ocupacional, autoridade gerencial e determinação de salários em organizações fordistas: o caso da indústria de transformações no Brasil

Este trabalho analisa o papel que variáveis relacionadas à estrutura ocupacional e de classe exercem no processo de determinação dos salários em organizações fordistas, não apenas de forma direta, mas também como mediadoras da relação entre capital humano e salários. As abordagens funcionalista e crítica são consideradas para formulação das hipóteses de pesquisa. Os testes de hipóteses são realizados através de um modelo linear hierárquico. Ao final, conclui-se que fatores relativos, tanto a estrutura ocupacional quanto de classes, exercem papel relevante no processo de determinação dos salários dos empregados do setor da indústria de transformação no Brasil; contudo evidencia-se que a variável de classe (que separa os empregados entre gerentes/supervisores e trabalhadores operacionais), apresenta maior poder de explicação da determinação de salários em organizações fordistas.

autoridade; estrutura ocupacional; posição de classe; determinação de salários; fordismo


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