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Formação de estratégias socioambientais corporativas: os jogos Aracruz Celulose-partes interessadas

Este artigo tem por objetivo analisar as interações de Aracruz Celulose com as partes interessadas (stakeholders) durante o processo de formação de estratégias socioambientais corporativas no que tange, particularmente, às demandas de mercado, de regulação e de comunicação. Para alcançar este objetivo, o trabalho utiliza-se da estratégia metodológica de estudo de caso, complementada por técnicas de análise documental, entrevistas semi-estruturadas e observação não-participante. Por meio de uma grade analítica, construída a partir de premissas das abordagens teóricas dos jogos coopetitivos e stakeholders, neste estudo de caso argumenta-se que para administrar a tensão inerente aos seus interesses corporativos e àqueles dos stakeholders, a Aracruz identifica os elementos mais importantes desses jogos socioambientais e formula estratégias para influenciá-los mediante o planejamento de um sistema de representação e defesa dos seus interesses. Salienta-se que a grade analítica utilizada privilegiou a compreensão da face racional-voluntarista do processo de formação de estratégias socioambientais da Aracruz, e recomenda-se uma análise deste processo não somente por meio do intercâmbio racional como locus de formação de estratégias corporativas, mas também como processo sociopolítico moldado por regras, normas e convenções institucionalizadas.

Aracruz Celulose; partes interessadas; estratégias socioambientais corporativas; jogos coopetitivos


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