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Dos corpos em rede às máquinas em rede: reestruturação do trabalho bancário e constituição do sujeito

O presente artigo resulta de uma pesquisa que trata da inter-relação trabalho, tempo e subjetividade, focando-se na reestruturação do trabalho bancário e constituição do sujeito. Trata-se de um estudo de caso realizado em instituição bancária; os dados foram coletados em fontes documentais e iconográficas, discussões com grupos focais e entrevistas individuais semidirigidas. A análise dos dados seguiu orientações de Thompson para a Metodologia da Hermenêutica de Profundidade e discute dois eixos centrais: historicidade e modos organizacionais, e reestruturação do trabalho e constituição do sujeito. Os resultados da pesquisa apontam para a constituição de um sujeito que, em plena reestruturação do trabalho bancário, se vê desalojado das certezas em face da intensificação da pressão à aceitação das mudanças incessantes, regidas por modos de apresentação como inevitabilidade, instantaneidade e intensidade que vêem a acarretar supersolicitação e sofrimento psíquico.

trabalho; mudança; tempo; subjetividade


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