1. Secularização do Estado permite: pluralidade da fé; liberdade de prática religiosa; discussão racional sobre crenças; mercado religioso aberto; forte concorrência (Finke, 1997; Iannaccone, 1995, 1997; Iannaccone et al., 1995; Iannaccone et al., 1997; Stark, 1999; Stark et al., 1996). |
1. Secularização do Estado brasileiro impulsionou: pluralismo religioso; surgimento de formas de expressão religiosas não tradicionais; competitividade entre igrejas, aumentando luta pela sobrevivência (Frigerio, 2008; Mariano, 2003, 2008, 2013; Pierucci, 1996, 1999, 2006a, 2006b, 2008; Teixeira, 2008). |
2. Desregulamentação amplia: taxas de retorno sobre investimento; liberdade de credo; oferta religiosa; incentivos aos produtores e consumidores religiosos; criação de novos grupos; concorrência; fortalecimento da economia religiosa (Finke, 1997; Iannaccone, 1995, 1997; Iannaccone et al., 1995; Iannaccone et al., 1997; Stark, 1999; Stark et al., 1996). |
2. Ambiente religioso brasileiro é de pluralidade e liberdade (Passos et al., 2011; Pierucci, 1996). |
3. Religião como fenômeno de mercado; igrejas como firma; produtos e serviços como mercadorias, resultantes de decisões de custo-benefício e de consumidores e produtores (Finke, 1997; Iannaccone, 1995, 1997; Iannaccone et al., 1995; Iannaccone et al., 1997; Stark, 1999; Stark et al., 1996). |
3. Ligação entre o espírito empresarial e a organização religiosa como marca de novos ramos religiosos (Neri et al., 2011). |
4. Mercado religioso segmentado e constituído por inúmeros segmentos e nichos (Stark & Finke, 2000; Stark & McCann, 1993). |
4. Presença de diferentes agremiações religiosas diferenciadas, a exemplo da Igreja Universal do Reino de Deus (Mariano, 2003; Pierucci, 1996; Prandi, 1996). |
Proposições sobre as organizações religiosas/produtores religiosos |
Observações sobre organizações religiosas/produtores religiosos |
1. Desregulamentação amplia ativismo militante (Finke, 1997; Iannaccone, 1995, 1997; Iannaccone et al., 1995; Iannaccone et al., 1997; Stark, 1999; Stark et al., 1996). |
1. Maior disposição das igrejas para enfrentar concorrência, competir, fazer proselitismo, criar novas demandas, adotar técnicas publicitárias, estratégias de marketing e métodos de gestão e organização, etc. (Mariano, 2008; Prandi, 1996). |
2. Organizações religiosas competem entre si por adeptos e recursos, investindo na busca, mobilização e satisfação de públicos distintos (Finke, 1997; Frigerio, 2008; Gracino, 2008; Iannaccone et al., 1997; Iannaccone et al., 1998). |
2. Surgimento de organizações religiosas mais eficientes na mobilização de séquitos, públicos e clientelas (Frigerio, 2008; Mariano, 2003, 2008, 2013; Pierucci, 1996, 1999, 2006a, 2006b, 2008; Teixeira, 2008). |
3. Presença de associação entre orientação empreendedora e performance de organizações religiosas, em termos de acesso a recursos (Pearce et al., 2010). |
3. Surgimento das igrejas-empresas (Frigerio, 2008; Mariano, 2008; Pierucci, 1996). |
4. Com diversificação de oferta, eleva-se o vigor, a capacidade e, sobretudo, a necessidade de os produtores religiosos mobilizarem-se para satisfazer públicos distintos (Finke, 1997; Frigerio, 2008; Gracino, 2008; Iannaccone et al., 1997; Iannaccone et al., 1998). |
4. Atuação mais ativa dos agentes religiosos; capacidade mobilizadora dos pastores determina o desempenho de suas igrejas (Gracino, 2008; Mariano, 2003, 2008, 2013). |