Demonstra-se que estudos caso-controle podem estimar sem viés os parâmetros risco relativo e fração atribuível, sem que a doença estudada seja rara. Argumenta-se que a pressuposição de raridade da doença para que as estimativas de odds ratio obtidas em estudos caso-controles se aproximem da medida de risco relativo é um mito ainda hoje difundido, que teve suas origens nos primeiros trabalhos, estabelecendo e consolidando o método caso-controle, em meados do século XX.
Estudo caso-controle; Estimabilidade; Risco relativo; Odds ratio; Fração atribuível