Este artigo pretende avançar na compreensão das causas da maior vulnerabilidade dos países "emergentes" às crises financeiras nos anos 90 a partir de uma abordagem heterodoxa. Argumenta-se que as assimetrias do sistema monetário e financeiro internacional contemporâneo contribuem para explicar essa maior vulnerabilidade, bem como a tendência ao endividamento em moeda estrangeira e à dolarização, fatores subjacentes à recorrência de crises gêmeas - cambiais e bancárias - nesses países.
crises financeiras; países emergentes; sistema monetário; financeiro internacional; centro-periferia; fluxos de capitais