RESUMO
O processo de endividamento externo adotado nos anos 1970 esteve diretamente associado à necessidade de financiamento do II PND. A necessidade de legitimação do regime discricionário compeliu o governo a inserir a economia brasileira de modo imprudente no circuito financeiro internacional. Após o segundo choque do petróleo, em 1979, a política econômica da tecnocracia resumiu-se a administrar a crise do balanço de pagamentos. Estabeleceu-se, então, uma longa e hesitante negociação com o FMI e com os credores internacionais, e as divergências dela decorrentes ensejaram a decretação da moratória da dívida externa anos depois.
PALAVRAS-CHAVE:
dívida externa; FMI; governo Figueiredo.