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Avaliação da inibição da acetilcolinesterase por extratos de plantas medicinais

Evaluation of acetylcholinesterase inhibition by extracts from medicinal plants

Neste trabalho foi avaliada a atividade inibitória da acetilcolinesterase (AChE) pelo método de Ellman, modificado por Rhee, de extratos aquosos e etanólicos de oito plantas utilizadas na medicina popular da região Nordeste do Brasil. O extrato aquoso de E. velutina não apresentou atividade inibitória enquanto o extrato aquoso de Maytenus rigida apresentou baixa atividade inibitória (percentual de inibição de 4%). Detectou-se atividade inibitória moderada com o extrato aquoso de P. piperoides (percentual de inibição de 40 %), enquanto o extrato de V. agnus-castus L. inibiu 74% da atividade da AChE, caracterizando-se como potente atividade inibitória. A avaliação da inibição da AChE com os extratos etanólicos demonstrou que os extratos de Sideroxylon obtusifolium, Erythrina velutina, Vitex agnus-castus, Phoradendron piperoides, Chrysobalanus icaco, Bauhinia cheilantha e Orbignya phalerata não apresentaram atividade inibitória. Baixa atividade inibitória foi observada com os extratos etanólicos de Maytenus rigida (percentual de inibição de 7%) e de Hyptis fruticosa (percentual de inibição de 11%). O extrato etanólico de Moringa oleifera apresentou atividade inibitória moderada, inibindo 47% da atividade dessa enzima. Nenhum dos extratos etanólicos testados apresentou atividade inibitória potente da AChE. Os resultados dos estudos de inibição da acetilcolinesterase permitem concluir que o extrato aquoso de V. agnus-castus L. mostrou-se o mais eficaz quanto a inibição da AChE. Este resultado reforça a necessidade da continuidade do estudo desse extrato, de forma a realizar a partição do extrato e a purificação das frações para isolar a molécula responsável pela inibição observada.

extrato aquoso; extrato etanólico; inibição enzimática


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