Este trabalho aponta questões que consideramos fundamentais para a constituição de instituições psicanalíticas mais democráticas e fraternas, capazes de sustentar a vocação crítica da psicanálise e sua marca de subversão em prol da humanidade. Refletimos sobre suas marcas históricas e seus desdobramentos políticos, destacando que não se trata mais de colocar a instituição como um mal necessário para a formação e transmissão da psicanálise. É necessário, ao contrário, vê-la como uma das possíveis escolhas para pensar o homem e suas circunstâncias na contemporaneidade. O que, por sua vez, implica em responsabilidades indelegáveis de cada um que se reconhece como psicanalista e quer pertencer à pólis psicanalítica.
instituição psicanalítica; política; contemporaneidade