Este ensaio visa a elucidar de que maneira a experiência psicanalítica permite expor a singularidade do desejo, na apresentação da cisão subjetiva, ao desalojar o sujeito da unidade de sua representação nos agrupamentos sociais. Para este fim, buscou-se contrapor à dimensão da besteira, concebida como fenômeno de adesão coletiva aos lugares comuns, a besteira em seu bom uso, aqui pensada a partir da instauração de uma experiência do significante dissociada de toda exigência social de significação.
Psicanálise; desejo; singularidade; besteira