O trabalho examina a hipótese de J-C. Milner que afirma que o sujeito da experiência psicanalítica, por ser correlato da ciência moderna, também o é do contingente. Busca-se verificar até que ponto tal hipótese se sustenta e checar se encontra fundamentos no pensamento lacaniano. Discutimos as categorias do contingente e do necessário, no que se refere ao inconsciente, para concluirmos que não é viável uma psicanálise exclusivamente do contingente, esta dimensão devendo ser sempre tomada em referência ao necessário.
Ciência moderna; sujeito da ciência; sujeito psicanalítico; cadeia de significados; gozo; o contingente; o necessário