Este trabalho tem como objetivo discutir um fenômeno psicossomático - a alopécia - que marca a história de Yuri desde os seus três anos de idade. A metodologia utilizada é a de um estudo de caso, evidenciando os significantes que foram timbrados nessa criança com síndrome de Down e o lugar por ela ocupado no discurso parental. Fica evidente que o fenômeno psicossomático ataca o real do corpo, produzindo um imaginário familiar impossibilitado de ser atravessado pela ordem do simbólico. A direção do tratamento é a de produzir cadeia nas complexas relações entre as funções biológicas do corpo e da linguagem.
Alopécia; criança; psicanálise; fenômenos psicossomáticos