Gérard Rabinovitch apresenta neste artigo uma leitura crítica do livro Modernidade e Holocausto de Zygmunt Bauman. Através desta leitura, Rabinovitch aborda a tese central do livro - que considera o Holocausto o efeito não de uma barbárie pré-moderna, mas da própria modernidade -, mostrando, por um lado, os aspectos que ficam excluídos da análise de Bauman, tal como o aspecto criminal do nazismo, e destacando, por outro, a presença, essencial, de um valor de pessimismo, que marca a originalidade deste texto.
Bauman; sociologia; nazismo; modernidade