Objetiva-se considerar em quais condições o homicídio se torna moralmente aceitável como forma de restauração social. Ademais, trata do funcionamento de certos grupos que legitimam o mal e o crime. Para tanto, recorre-se ao modelo fornecido pelo nazismo. A Alemanha de Hitler estabeleceu novos laços sociais, possibilitando a legitimação de uma lei de gozo. Considera-se, aqui, o nazismo, sobretudo, como instrumento para uma leitura do Moisés e o monoteísmo. O texto freudiano aborda a origem do judaísmo, articulando as noções de "estrangeiro" e "assassinato". Freud evidencia, então, que os ideais, o que há de mais nobre em nós, também empuxam ao crime.
Psicanálise; ideal; grupo; crime; mal