Digerido pelo Ocidente, o Oriente não mais dá lugar à experiência do estrangeiro, subsistindo muito pouco do confronto do íntimo com o êxtimo. Aborda-se, aqui, a experiência da migração - que, ao conjugar o familiar e o estranho, o natal e o estrangeiro, leva aquele que migra a interrogar as ficções simbólicas que o ligam à comunidade - na atualidade, em que vigora, como sintoma de uma foraclusão da problemática do estrangeiro, a idéia de uma comunidade compacta, fechada sobre si mesma.
Estrangeiro; migração; exílio