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Das fantasias vazias ao referencial discursivo

Pretende-se analisar o estatuto de uma modalidade peculiar de fantasmatização para a qual propomos o nome de 'fantasias vazias'. No campo das fantasias vazias, a ambigüidade e a polissemia das palavras são postas de lado e seus enunciados se tornam absolutos e unívocos, de modo a anularem quaisquer possibilidades metafóricas ou simbólicas. Investigamos os limites que as fantasias em questão impõem à teoria do significante, propondo, em seguida, concebê-las como uma escritura balizada por uma série de elementos que denominamos 'referenciais discursivos'.

Fantasia; significante; metáfora; metonímia; psicanálise


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