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Na via do Behemoth

O momento nazista permanece um enigma impensado de que a cultura contemporânea continua cativa. O autor levanta a hipótese de que a persistência desse enigma e seus estragos duráveis se devem à insistência dos pensamentos político, sociológico e filosófico em construírem o nazismo à luz da metáfora hobbesiana do Leviatã. Propõe retomar a questão do nazismo sob a perspectiva do Behemoth, antônimo do Leviatã. Para tanto, sugere a necessidade de retornar a Freud e à psicanálise, balizas de um possível novo pensamento do político que escrutine a destrutividade nazista. Propõe ainda sondar as homologias entre nazismo, corjas e máfias, com base na figura da " heroicização da violência" que lhes seria comum. E avança um modelo " econômico" : a quimera, suscetível de capturar o caráter heterotópico e heterocrônico de sua construção criminosa.

Leviatã; Behemoth; nazismo; heroicização da violência; destrutividade


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