Faz-se uma reflexão sobre a questão do sujeito na psicose, sustentando a hipótese da presença de sujeito nesta estrutura. É a partir da fala e do modo como esta é endereçada ao outro na clínica que podemos escutar e identificar o sujeito. Na medida que o sujeito é falante, sua relação com o outro não se fecha numa relação dual, já que inclui um terceiro, o grande Outro. É esta relação que nos oferece o caminho para investigar o que é específico do sujeito na psicose, o que é trabalhado por meio da análise de um fragmento clínico.
Sujeito; psicose; linguagem; clínica