Proponho neste artigo que a psicanálise no sentido absoluto insere-se no campo da ciência. Com a topologia, os matemas, as fórmulas da sexuação e os nós borromeanos, Lacan insistiu em separar as estruturas do sentido. Faço uma distinção entre ciência e práxis, admitindo que a psicanálise se divide entre uma e outra. Entretanto, se a psicanálise no sentido absoluto é uma experiência que conduz a uma existência expurgada de sentido, tal distinção merece ser reexaminada.
Psicanálise; ciência; práxis; estrutura; sentido