A partir de um caso clínico emerge a seguinte questão: a fobia deve ser considerada uma entidade clínica ou uma figura clínica a se presentificar em contextos diversos? O presente artigo investiga o item nas obras de Freud, Lacan e de dois autores da atualidade: Ricardo Diaz Romero e Charles Melman, que reacendem o debate em torno do tema. A psicanálise, como constructo teórico que surge a partir da escuta clínica de Freud, somente mantém seu sentido no que continua a nos possibilitar tratar o real da clínica pelo simbólico. Neste sentido é que, efetuado um percurso teórico, retornamos, ao final do artigo, à experiência clínica.
Fobia; sintoma; castração; entidade clínica; estrutura