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Escrita no corpo: gozo e laço social

Procura-se discutir, à luz das contribuições da psicanálise, como algumas formas de escrita no corpo, tão frequentes na contemporaneidade - tatuagens, cortes, escarificações -, poderiam produzir maneiras possíveis e singulares de enlaçamento do sujeito ao Outro. A escrita deixa pistas, vestígios do percurso da pulsão, rastos do pensamento e possibilita alguma ligação com o mundo compartilhado, dando margem a pensar numa contenção do gozo através destes tipos específicos que compõem um repertório de traços. Em muitos casos, esses atos de escrita suprem a função paterna permitindo que aqueles em que a voz do Outro não escreveu uma identificação unária na carne tenham acesso ao corpo próprio.

Escrita; gozo; corpo; psicanálise; contemporaneidade


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