A psicanálise muito tem discutido sobre a brincadeira infantil, mas pouco tem relacionado as descobertas sobre os jogos de esconder realizadas por Freud a partir de 1920 à teoria de que toda brincadeira representa o desejo de ser adulto. Por meio do estudo das brincadeiras de esconder, o presente trabalho visa revelar como a repetição encontra um lugar na teoria psicanalítica do brincar, tornando-se um operador mais importante do que o próprio desejo de ser adulto, tão caro ao olhar inicial de Freud para as atividades infantis.
Brincadeira; esconde-esconde; fantasia; repetição; psicanálise