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O abuso de substâncias tóxicas na adolescência: uma tentativa de incorporação do objeto?

Procura-se discutir a função do objeto na adolescência a partir de um fragmento clínico em que a relação aos objetos se dá por uma lógica incorporativa que impede o acesso às experiências de introjeção e aos processos de simbolização. Apesar de a adolescência ser definida por alguns autores psicanalistas como um momento lógico de apropriação subjetiva e confronto com a castração e a finitude, este texto procura ressaltar a importância do acompanhamento 'vivo' do analista para que o investimento do vazio possa se dar sem angústia de aniquilamento.

Adolescência; psicanálise; simbolização; introjeção; incorporação


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