A relação entre medicamento e doença cada vez mais se assemelha ao nexo entre uma mercadoria e seu mercado. Este artigo indica as transformações no conceito moderno de doença que tornaram possível "vender" determinada doença. Um elemento crucial da subjetividade contemporânea é o desejo de se conceber como doente a requerer um medicamento para ter uma vida longa e prazerosa. Assim, a determinação dessa mudança conceitual é um elemento adicional na avaliação das diferenças entre a subjetividade moderna e contemporânea.
Subjetividade; modernidade; doença; medicamento; marketing