Este estudo coteja a teoria do Nome Próprio concebido como designador rígido, formulada pelo lógico Saul Kripke, e a teoria de Jacques Lacan sobre o Nome Próprio lido como significante puro - um significante cujo enunciado, igualando-se à sua enunciação, não tem qualquer significação ou sentido. Trata-se de assinalar pontos de convergência e de divergência entre o real em jogo na teorização lacaniana do Nome-Próprio e a essência postulada por Kripke no referente do Nome-Próprio. Ao mencionar, ainda que de modo suscinto, a teorização lacaniana sobre a letra e a nominação através do sinthoma, possíveis implicações clínicas dessa interlocução são aventadas.
Nome próprio; designador rígido; significante puro