Resumo:
Aborda-se a psicanálise, enquanto pensamento prático e clínico, como conquista da imanência. Nesse contexto, a noção de pulsão ganha todo relevo, exigindo, em contrapartida, que sua exploração seja ampliada. Conceito prático, legível como saber em ato, passa a designar um exercício de consistência ética. Uma revisão das versões lacanianas da ética analítica deverá situar devidamente o vetor pulsional. Descrito por elementos da imanência - a força, o vivo e o ativo -, dito vetor constitui o real em psicanálise. A linguagem, nesse campo, se apresenta como uma língua indígena.
Palavras-chave:
imanência analítica; saber em ato; ética pulsional; língua indígena.