RESUMO:
Este trabalho pretende demonstrar que, em Freud, a interpretação se configura como um ato criador de realidades. Em nosso percurso, partimos do exame das políticas da representação no mundo antigo para, em seguida, apontarmos as divergências entre o estatuto da interpretação em Freud e em Artemidoro. Ao final, nos interessa destacar que a interpretação analítica não descortina, mas funda, retroativamente, o passado.
Palavras-chave:
Freud; interpretação; psicanálise