OBJETIVO: analisar em seus aspectos qualitativos e quantitativos as manifestações clínicas da gagueira e da disfluência comum na faixa etária de dois a seis anos. MÉTODOS: revisão de Literatura Sistemática a partir de livros e artigos científicos de Fonoaudiologia indexados no LILACS e no MEDLINE de 1993 a 2005. RESULTADOS: as diferenças qualitativas mais importantes são: o tipo de unidade lingüística na qual as disfluências ocorrem, tipologias de disfluências, presença ou ausência de esforço físico durante a fala e possíveis dificuldades na linguagem. Pré-escolares com gagueira freqüentemente apresentam dificuldades em competências metalinguísticas, especialmente com as metafonológicas, sendo que mais estudos sobre este aspecto são necessários. A freqüência de sílabas disfluentes e a taxa de elocução verbal estão entre os parâmetros quantitativos significativos. CONCLUSÃO: diferenças na fala e na linguagem parecem ser fatores importantes para distinguir gagueira de disfluências comuns infantis.
Gagueira; Pré-Escolar; Linguagem Infantil; Fonética; Genética