TEMA: o tratamento radioterápico do câncer de cabeça e pescoço tem mostrado resultados importantes no controle da doença quando neoadjuvante ou mesmo concomitante à quimioterapia. Pesquisas apontam um aumento da sobrevida após 5 anos de tratamento do câncer de laringe, o que torna necessário e justifica os esforços realizados na reabilitação da comunicação dos pacientes, e destaca a presença do profissional de Fonoaudiologia na equipe de radioterapia. OBJETIVO: descrever as seqüelas com repercussão fonoaudiológica, tais como alterações na qualidade vocal e na qualidade de vida, associadas ao tratamento proposto para tumores de cabeça e pescoço, em especial aquelas originadas após a radioterapia. CONCLUSÃO: Várias seqüelas, agudas e crônicas, como rouquidão, odinofagia e afonia, que envolvem dificuldades na comunicação oral e/ou deglutição dos pacientes após o tratamento radioterápico em cabeça e pescoço, interfere de maneira direta na comunicação, deglutição e qualidade de vida dos pacientes. Os profissionais envolvidos no tratamento desse câncer, dentre eles o fonoaudiólogo, através do conhecimento sobre o tratamento e as fragilidades terapêuticas que comprometem a qualidade vocal e qualidade de vida desses pacientes, busca contribuir no processo de recuperação minimizando os danos causados pela doença e melhorando a condição de saúde do indivíduo.
Radioterapia; Epidemiologia; Voz; Neoplasias de Cabeça e Pescoço; Qualidade de vida