Objetivo
caracterizar a demanda, território e exames auditivos realizados em um Programa de Triagem Auditiva Neonatal.
Métodos
estudo retrospectivo de uma amostra de 2334 prontuários de recém-nascidos triados, envolvendo a análise de dados referentes à Triagem Auditiva Neonatal, informações dos Recém-nascidos e variáveis demográficas.
Resultados
foram triados 88% dos recém-nascidos, e destes 16% apresentavam Indicador de Risco para Deficiência Auditiva e 84% não apresentavam. Observou-se que o indicador mais prevalente foi o histórico familiar, e que as chances de passar no teste são menores quando na presença de indicador e quando o recém-nascido apresentava peso inferior a 1.500g. O índice de passa-falha no teste foi de 78% passa e 22% falha. No resultado do teste, maior número de falhas unilaterais, e no reteste falha de 4% sendo a adesão de mais de 70%.
Conclusão
estudo como este possibilita a busca ativa dos recém-nascidos do grupo de risco para deficiência auditiva em seus respectivos territórios, havendo maior possibilidade de seguimento e assim, chegar ao objetivo primordial da triagem auditiva que é o diagnostico da surdez até o terceiro mês de vida, além de projetar um Programa de Triagem Auditiva Neonatal efetivo em suas etapas: triagem, diagnóstico audiológico, indicação, seleção e adaptação de aparelhos auditivos e re(ha)bilitação auditiva.
Triagem Neonatal; Emissões Otoacústicas Evocadas; Perda Auditiva