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Intervenção fonoaudiológica e anuência familiar em caso de criança com encefalopatia crônica não progressiva

O objetivo foi descrever como a não aderência ao tratamento fonoaudiológico em um caso de disfagia na encefalopatia crônica não progressiva pode levar a pneumonias de repetição. É seguida no HCPR uma criança, atualmente com cinco anos de idade, com diagnóstico de encefalopatia crônica não progressiva e disfagia desde o nascimento, com episódios repetidos de pneumonia cuja mãe não seguia as orientações terapêuticas determinadas pela fonoaudióloga. Na videofluoroscopia foi observada aspiração com a consistência liquida e não com a pastosa. Foi indicada gastrostomia para alimentação e hidratação, sendo permitida a ingestão via oral da consistência pastosa. A família não seguiu as orientações indicadas, a criança continuou ingerindo líquidos por via oral e, sendo assim, teve vários episódios de pneumonia. Embora a mãe tenha sido orientada a não fornecer alimentação líquida por via oral e sim pela gastrostomia, tal orientação não foi seguida, sem motivo aparente para que tal fato ocorresse. Fica evidente a importância da aderência familiar às orientações terapêuticas para que sejam evitadas complicações pulmonares decorrentes da aspiração de alimentos.

Paralisia Cerebral; Pneumonia Aspirativa; Transtornos da Deglutição; Fonoaudiologia


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