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Teste de fala comprimida: adaptação e validação

RESUMO

Objetivos:

adaptar o Teste de Fala Comprimida e verificar a aplicabilidade do novo teste, correlacionando-o com o original.

Métodos:

a adaptação do Teste de Fala Comprimida se deu por meio de critério de balanceamento fonético. Foi utilizado um programa de edição (Free audio editor) para recortar as palavras do teste original e gerar um novo arquivo. Mantiveram-se 25 palavras das 50 já existentes no teste original. Para validação foram avaliados 73 indivíduos com faixa etária de 16 a 30 anos, os quais realizaram os procedimentos de Anamnese Audiológica e de Processamento Auditivo, Inspeção Visual do Meato Acústico Externo, Audiometria Tonal Liminar, Logoaudiometria, Medidas de Imitância Acústica, Testes Dióticos, Teste de Fala Comprimida e Teste de Fala Comprimida adaptado.

Resultados:

foi gerada a nova lista com 25 palavras dissilábicas. Houve diferença entre o número de erros e entre as porcentagens de acertos por orelha, entre o Teste de Fala Comprimida e o adaptado. A força de correlação entre os testes foi moderada, não podendo assim ser utilizados os valores de referência do teste original no instrumento adaptado.

Conclusão:

foi possível adaptar o Teste de Fala Comprimida constatando uma correlação moderada entre os testes, e verificar a aplicabilidade do Teste de Fala Comprimida Adaptado. Sendo assim, o teste adaptado necessita de novos valores de referência, isto é, de critérios de normalidade.

Descritores:
Audição; Testes Auditivos; Testes de Discriminação de Fala; Validade dos Testes; Percepção Auditiva

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