RESUMO
Objetivo:
avaliar a qualidade de vida em idosos institucionalizados com queixa de tontura e relacionar esses resultados às características da tontura e sua capacidade funcional.
Métodos:
trata-se de um estudo transversal analítico. Cento e dezenove idosos residentes em três instituições de longa permanência na cidade de Natal (Brasil) foram avaliados e aqueles que relataram tontura no último ano (30/25.2%) foram incluídos nesse estudo. A qualidade de vida foi avaliada pelo Dizziness Handicap Inventory. Já a capacidade funcional foi mensurada pela Escala de Equilíbrio de Berg, do Teste de Alcance Funcional, do Apoio Unipodal com olhos abertos e fechados e da Falls Efficacy Scale - International.
Resultados:
associações foram encontradas entre os aspectos físico, funcional e emocional e a duração da tontura (p=0,002, p=0,041 e p=0,004, respectivamente), os aspectos funcionais com a idade (p=0,031), os aspectos físicos com a presença de quedas no ultimo ano (p=0,039) e os aspectos físicos, funcionais e emocionais do Dizziness Handicap Inventory com o medo de cair (p=0,004, p<0,001 e p=0,016, respectivamente).
Conclusão:
idosos institucionalizados com queixa de tontura apresentam baixa percepção da qualidade de vida, sendo a idade, o tempo de duração da tontura, a presença de quedas e o medo de cair fatores importantes nesta percepção negativa.
Descritores:
Instituição de Longa Permanência para Idosos; Qualidade de Vida; Tontura