RESUMO
Objetivo:
verificar a associação entre a autopercepção em saúde com determinantes sociais demográficos, culturais, contexto de violência e autopercepção de qualidade de vida de adolescentes matriculados no ensino médio.
Métodos:
estudo observacional analítico transversal com amostra probabilística composta por 386 estudantes de ensino médio, na faixa etária de 15 a 19 anos, matriculados em 16 escolas públicas. Foram realizadas as análises de dados descritiva, bivariada e multivariada. Foram construídos modelos com entrada hierárquica dos blocos segundo o nível de determinação estabelecido no modelo teórico e para avaliação das associações nos modelos de regressão logística foi considerado o nível de significância de 5%. Como medida de magnitude das associações foi utilizado o Odds Ratio e seu respectivo intervalo de confiança de 95%.
Resultados:
os dados revelaram que mais de dois terços dos participantes referiram autopercepção de saúde positiva e no modelo de regressão logística múltipla hierarquizada permaneceram associadas à Autopercepção de saúde positiva ter moradia própria, praticar alguma religião e qualidade de vida.
Conclusão:
o fato de o participante ter moradia própria, praticar alguma religião e referir melhor qualidade de vida aumentou as chances de ter autopercepção de saúde positiva.
Descritores:
Adolescente; Saúde do Adolescente; Autoavaliação; Determinantes Sociais da Saúde