RESUMO
Objetivo:
investigar sobre o conhecimento de fonoaudiólogos acerca da fisiologia do exercício na motricidade orofacial.
Métodos:
38 fonoaudiólogos atuantes em motricidade orofacial no estado de Sergipe, graduados em instituições do ensino superior do Brasil, responderam a onze perguntas fechadas sobre o tipo de exercício, frequência, tempo de contração muscular, número de série e sinais e sintomas de fadiga muscular. Os resultados foram analisados pelos testes de Kolmogorov-Smirnov e Qui-quadrado (5% de significância).
Resultados:
a variação dos exercícios quanto ao tempo de contração foi citada pela maioria (89,47%) e o número de séries ao longo da terapia por todos os participantes. Houve acerto em 60,52% sobre os exercícios isométricos e isotônicos, 55,26% sobre a aplicação de exercícios em assimetrias e 47,34% sobre a sequência de exercícios de acordo com o tipo de contração muscular. A maioria orienta a realização de exercícios em casa por mais de três dias na semana (73,69%) e o tempo de intervalo entre série de um minuto a dois foi indicado por 52,63% participantes. Os sinais e sintomas de fadiga muscular na face mais citados foram tremor/fibrilação (78,95%).
Conclusão:
o conhecimento do grupo de estudo acerca da fisiologia do exercício ainda carece de maiores subsídios técnico-científicos.
Descritores:
Terapia por Exercício; Sistema Estomatognático; Prática Profissional; Fonoaudiologia