Dados de 36.755 primeiras lactações de vacas holandesas, filhas de 866 reprodutores, distribuídas em diferentes estados no período de 1980 a 1993, foram estratificados em rebanhos de acordo com o desvio-padrão fenotípico da produção de leite ajustada para idade adulta, em três níveis: baixo (11.713 lactações), médio (12.764 lactações) e alto (12.278 lactações). A produção total de leite ajustada para idade adulta e ajustada para idade adulta e 305 dias de lactação, dentro de cada classe, e as transformações logaritmo na base 10, raiz quadrada, padronização e divisão pelo desvio-padrão fenotípico da classe foram analisadas. As médias de produção de leite e os componentes de variância genética, residual e fenotípica elevaram-se com o aumento do desvio-padrão médio da classe. As herdabilidades não tiveram o mesmo comportamento, sendo que as herdabilidades da classe com alto desvio-padrão foram semelhantes às da classe com baixo desvio-padrão, e ambas foram menores que as da classe com médio desvio-padrão, embora o componente de variância genética aditiva tenha sido maior. As transformações usadas não corrigiram a heterogeneidade de variância existente entre as classes. As herdabilidades das características não transformadas variaram de 0,25 a 0,35.
bovino de leite; correlação genética; heterogeneidade de variância; parâmetros genéticos; produçãode leite