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Degradabilidade in situ do farelo de canola tratado com calor e/ou tanino

In situ disappearance of canola meal treated with heat and/or tannin

O objetivo deste trabalho foi avaliar a degradabilidade in situ do farelo de canola comercial tratado com água (controle), em autoclave a 127ºC por 30 min (CC), com 15% de tanino de acácia negra (Acacia mearnsii) (CT) e tanino seguido de autoclavagem (CTC). O efeito destes tratamentos sobre a degradação in situ da matéria seca (MS) e proteína bruta (PB) foi avaliado pela técnica de saco de náilon, usando duas vacas da raça Holandesa fistuladas no rúmen. As estimativas de degradação efetiva, considerando a taxa de passagem de 5%/h, para a MS, foram 74,5; 64,2; 75,1; e 70,5% nos tratamentos, controle, CC, CT e CTC e as de degradação efetiva da PB, 86,5; 64,0; 82,6; e 69,9%, respectivamente. Não foi observado efeito do tratamento com tanino sobre a degradação da MS, no entanto, houve pequena influência sobre a degradação da PB. Os tratamentos (CC e CTC) reduziram a degradação da MS e PB. O efeito do aquecimento, aplicado após o tratamento com tanino, foi menor que seu efeito isolado, resultando em interação significativa. O tratamento com calor foi o mais efetivo na redução da degradação ruminal da MS e PB do farelo de canola.

degradabilidade; farelo de canola; proteína protegida; tanino


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