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Avaliação da estabilidade fenotípica para produção de leite em animais da raça Holandesa

Evaluation of the phenotypic stability for milk production in dairy cattle of Holstein breed

O objetivo deste trabalho foi estimar os parâmetros de estabilidade fenotípica da produção de leite, a partir de dados cedidos pela Associação de Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais (ACGHMG), envolvendo animais de diferentes grupamentos genéticos da raça Holandesa (31/32, GC1, GC2, GC3, >GC4 e PO), diferentes núcleos (15, 25, 35, 45, 55, 65 e 75) e dois níveis de manejo. O banco de dados ficou limitado a 22.560 lactações até 305 dias, ocorridas no período de 1989 a 1996. Animais cuja duração de lactação foi menor que 150 dias e/ou produção até 305 dias foi menor que 750 kg de leite e/ou tiveram causa de secagem anormal foram eliminados. Para se estudar a interação genótipo x ambiente, foi aplicada a metodologia proposta por TOLER (1990). Os grupamentos genéticos 31/32 e GC1 (1ª geração controlada) apresentaram padrão de resposta linear frente à variação do ambiente. Ambos foram separados como genótipos de baixo nível de produção e classificados segundo a metodologia de TOLER (1990) nos grupos D e C, respectivamente. Os genótipos GC2 (2ª geração controlada), GC3 (3ª geração controlada), >GC4 (da 4ª à 11ª geração controlada) e PO (puro de origem) apresentaram modelos bisegmentados. Estes grupamentos genéticos foram separados como de alto nível de produção e classificados, respectivamente, como pertencentes aos grupos A, F, E e G (Toler, 1990). O genótipo GC2 (2ª geração controlada) obteve o melhor desempenho, quanto ao nível de produção, e foi classificado no grupo A, podendo ser recomendado para todos os tipos de ambiente.

estabilidade fenotípica; raça holandesa; produção de leite


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