Foram avaliados dados fisiológicos e de desempenho de 100 leitoas mestiças, 50 mantidas em ambiente de termoneutralidade (21,4 ± 1,00°C) e 50 em ambiente de alta temperatura (32,0±0,88°C), distribuídas em delineamento de blocos ao acaso, com cinco repetições e dois animais por unidade experimental, recebendo rações com cinco níveis de energia digestível, (3100, 3250, 3400, 3550 e 3700 kcal de ED/kg de ração). Os animais que foram expostos à temperatura de 32ºC tiveram ganhos de peso e consumos de ração, proteína e energia reduzidos. Conversão alimentar, eficiências de utilização de proteína e energia, relações peso jejum/PV e peso carcaça/peso jejum e taxa de deposição de proteína não foram influenciados pelo ambiente. A taxa de deposição de gordura aumentou em razão do aumento na temperatura ambiente. O peso dos órgãos internos, com exceção do estômago, decresceu e a freqüência respiratória e temperatura retal aumentaram nos animais mantidos à temperatura de 32ºC. Os animais mantidos sob estresse de calor apresentaram valores de conversão alimentar e taxa de deposição de proteína similares aos dos animais mantidos no ambiente termoneutro, embora tenham apresentado menores consumo de ração e ganho de peso.
estresse de calor; leitoas mestiças; peso de órgãos; termoneutralidade