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Fontes energéticas e níveis de suplementação para vacas em pastagem de capim-marandu (Brachiaria brizantha Hochst ex. A. Rich Stapf) no inverno

Energy sources and supplementation level for beef cows grazing marandugrass (Brachiaria brizantha Hochst ex. A. Rich Stapf) during winter

Quarenta vacas de corte (330 kg) foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2 (dois sistemas de suplementação [0,5 e 1,0% do PV ] e duas fontes de energia [grão de aveia e milho quebrado]), para avaliar o desempenho em pastagem de capim-marandu (Brachiaria brizantha Hochst ex. A. Rich Stapf), durante a estação seca. Os suplementos foram formulados para conter 15% de proteína bruta (PB). O ganho médio diário não diferiu entre os tratamentos (0,58 e 0,69 kg/dia para aveia e 0,54 e 0,66 kg/dia para milho, nos níveis 0,5 e 1,0% do PV, respectivamente). Não houve diferença para rendimento de carcaça entre os tratamentos (média de 46,12%). Observou-se elevada quantidade de massa de forragem de baixa qualidade, em decorrência, principalmente, de geadas ocorridas no período. Os valores médios para PB, fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) foram 5,34; 74,95 e 47,66, respectivamente. Grãos de aveia e grãos de milho apresentaram a mesma qualidade como suplemento para vacas de corte. Para uma situação com alta oferta de forragem, o nível de 0,5% no PV de milho mostrou maior retorno econômico.

aveia; desempenho animal; milho; rendimento de carcaça


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