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Influência da freqüência alimentar no desempenho de juvenis de jundiá

Effect of feeding frequency on performance of jundiá juveniles

Com objetivo de avaliar a influência da freqüência alimentar no ganho de peso, na taxa de crescimento específico, na conversão alimentar e na sobrevivência de juvenis de jundiá, 12 grupos de 280 peixes (7,47 ± 1,73 g) foram estocados em viveiros de terra (2 peixes/m²). Uma dieta comercial extrusada, com 42% de PB, foi fornecida até a aparente saciedade em quatro regimes de arraçoamento: 1, 2, 3 e 4 vezes ao dia, em triplicata, durante 120 dias (maio a setembro de 2003). O ganho de peso médio foi determinado por meio de biometrias (10% da população) realizadas em intervalos de aproximadamente 40 dias. A qualidade da água foi monitorada durante o período experimental para obtenção das médias de temperatura, oxigênio dissolvido, pH, transparência, amônia, alcalinidade e dureza: 18,1 ± 0,1ºC, 7,9 ± 0,2 mg/L, 8,0 ± 0,8, 109 ± 29 cm, 0,5 mg/L, 46 mg/L CaCO3 e 40 mg/L CaCO3, respectivamente. O ganho de peso e a taxa de crescimento específico dos juvenis aumentaram com o aumento da freqüência alimentar. O ganho de peso e a taxa de crescimento específico diferiram entre os juvenis alimentados 1 e 4 vezes/dia. Os valores de conversão alimentar não diferiram significativamente entre as freqüências alimentares, porém, a sobrevivência foi significativamente maior no grupo de peixes alimentados 3 vezes/dia, em comparação àqueles alimentados 1 vez/dia. Recomenda-se a alimentação de juvenis de jundiá (8 a 45 g) pelo menos 2 vezes/dia quando cultivados em temperatura média da água de 18ºC.

alimentação; bagre; crescimento; piscicultura; viveiro


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