Objetivou-se com este estudo avaliar a influência de duas taxas de ganho de peso de bezerras (baixa: 340 ± 32 g/dia ou moderada: 490 ± 29 g/dia) do nascimento aos 7 meses de idade e do tipo de pastagem no período pós-parto, quando vacas, sobre sua eficiência biológica e de seus bezerros até o desmame (aos 217 dias). Quando vacas e após o parto, os animais foram mantidos em pastagem nativa (PN) ou em pastagem cultivada (PC). Durante a lactação, vacas com baixa taxa de ganho de peso pré-desmame apresentaram maior produção de leite. Houve similaridade entre as taxas de ganho de peso baixa e moderada para a conversão de litros de leite (7,32 e 6,44 L/kg, respectivamente) e de kg de MS de leite produzido pelas vacas (1,00 e 0,86 kg/kg, respectivamente) em kg de ganho de peso dos bezerros; a exigência total de energia líquida para mantença (mantença + gestação + produção de leite) (TOTELm) (2.733,7 e 2.316,7 Mcal, respectivamente); TOTELm por kg de bezerro desmamado (14,7 e 14,7 Mcal/kg, respectivamente); e kg de bezerro desmamado por 100 kg de vaca ao desmame (42,0 e 38,7 kg/100 kg, respectivamente). No entanto, vacas com baixa taxa de ganho de peso pré-desmame desmamaram mais kg de bezerros por unidade de peso metabólico da vaca ao desmame (1,89 vs 1,73 kg/g).
Charolês; extrato seco total; Nelore; pastagem cultivada; pastagem nativa; produção de leite