Foram utilizadas 52 fêmeas suínas em lactação distribuídas em delineamento experimental de blocos ao acaso, composto de quatro níveis de treonina digestível (0,64; 0,67; 0,70 e 0,73%) na dieta e 13 repetições, em que cada unidade experimental foi constituída por uma fêmea. A temperatura do ar no interior das salas foi de 29,7 ± 2,5ºC. Não houve efeito dos níveis de treonina digestível na dieta sobre o peso das fêmeas ao desmame. As perdas total e percentual de peso das fêmeas durante a lactação reduziram de forma linear com o aumento dos níveis de treonina digestível na dieta. Os níveis de treonina digestível influenciaram a espessura de toucinho (ET) ao desmame e afetaram as variações total e percentual de espessura de toucinho. As composições de gordura e proteína corporal à desmama não foram influenciadas pelos níveis de treonina digestível na dieta. Verificou-se redução linear das mobilizações total e percentual de gordura corporal conforme aumentaram os níveis de treonina digestível na dieta. A mobilização de proteína corporal, a produção de leite e o intervalo desmama-estro não foram influenciados pelos níveis de treonina digestível da dieta. Os níveis de treonina digestível não afetaram os consumos de ração, de lisina e de energia digestível. Contudo, verificou-se aumento linear do consumo de treonina digestível conforme aumentou o nível deste aminoácido na dieta. Os níveis de treonina digestível não influenciaram a eficiência energética das fêmeas e o desempenho dos leitões e das leitegadas. Fêmeas suínas de alto potencial genético em lactação sob condições de temperaturas ambientais elevadas exigem 0,73% de treonina digestível, correspondente ao consumo diário de 32,5 g e à relação treonina digestível:lisina digestível de 73%.
aminoácidos; estresse por calor; exigência; lactação; leitões