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A biologia nos museus de ciências: a questão dos textos em bioexposições

O artigo em questão discute a produção de textos em museus de ciências, a partir de dados obtidos em pesquisa de doutorado a qual buscou estudar o processo de construção do discurso expositivo em exposições ligadas ao campo da biologia. Neste trabalho apresenta-se, inicialmente, o referencial teórico sobre o tema, onde se discute as características dos textos científicos, dos textos de divulgação e dos textos afixados em museus. Alguns exemplos dos textos estudados em cinco museus são apresentados, com base nos dados obtidos através da análise qualitativa das exposições. Elementos como formato, estrutura, edição e linguagem são analisados, buscando caracterizar a diferença entre os três tipos de textos e o processo de recontextualização pelo qual esses passam na elaboração do discurso expositivo. No que se refere às características dos textos existentes nos museus de ciências, destaca-se que estes nunca são exatamente iguais aos textos científicos ou aos textos de divulgação, apesar de possuírem alguns elementos em comum. Conclui-se que entender as especificidades da cultura museal e do público visitante é imprescindível para a produção dos textos nos museus e, neste sentido, pesquisas de público que avaliem as inovações tecnológicas e as características dos textos devem ser estimuladas, para que estes realmente auxiliem e promovam a leitura nesses locais.

museus de ciências; textos científicos; textos de divulgação; textos de museus


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