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Fatores intervenientes na terapia fonoaudiológica de crianças autistas

Estudos recentes mencionam que a incidência dos distúrbios do espectro autístico chega a 1%. Isso implica na necessidade de identificação urgente de modelos de intervenção eficazes, bem como dos fatores que podem interferir nesses processos. O objetivo deste artigo é descrever três anos de processos de terapia de linguagem de três crianças com diagnósticos incluídos no espectro do autismo com diferentes características de desenvolvimento e diferentes respostas ao processo terapêutico. Todas as crianças são atendidas em sistema ambulatorial, uma vez por semana, num serviço especializado, por fonoaudiólogas pós-graduandas na área há aproximadamente seis meses antes dos primeiros relatos apresentados. Os casos apresentados evidenciam a diversidade do fenótipo do autismo. Embora não fosse o objetivo deste estudo, fica aparente a referencia a três diferentes quadros incluídos no espectro do autismo. Desta forma, os processos de intervenção foram objeto de sutis ajustes às necessidades e possibilidades de cada uma das crianças. Todas as crianças tiveram progressos importantes em suas manifestações. A análise longitudinal individualizada de processos de intervenção terapêutica permite a abordagem de aspectos associados que podem ser determinantes nos resultados e que exigem abordagem consistente.

Transtorno autístico; Criança; Transtornos da linguagem; Fonoterapia; Terapêutica


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