As síndromes mielodisplásicas compreendem um conjunto heterogêneo de doenças hematopoéticas que se caracterizam por hematopoese ineficaz e se apresentam geralmente com citopenias no sangue periférico, medula óssea hipercelular e displasia na diferenciação celular. Vários fatores clínicos e laboratoriais foram analisados como prognósticos. O objetivo dessa revisão é analisar os sistemas prognósticos avaliando sobrevida global e abordagem terapêutica. A avaliação do sistema WPSS, que alia grupos de riscos citogenéticos e a presença ou não de dependência transfusional define cinco grupos de riscos com diferença estatística em termos de sobrevida global e risco de transformação leucêmica. A proposta formulada é a avaliação do sistema WPSS como sistema prognóstico capaz de substituir o IPSS a fim de melhor definir os grupos de risco e diferentes abordagens terapêuticas.
Prognóstico; síndrome mielodisplásica