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Perspectivas da terapia com células-tronco para o diabetes mellitus tipo 2

A patogênese do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) está associada, basicamente, a dois mecanismos, resistência à ação da insulina e disfunção secretória das células pancreáticas. Atualmente, há evidências experimentais, clínicas e epidemiológicas, da participação do sistema imune e de mediadores inflamatórios nesses mecanismos patogênicos. O interesse pelo tratamento regenerativo e pela utilização da terapia celular para o tratamento do DM2 deriva da importância da preservação da integridade funcional e quantitativa das células β pancreáticas. A utilização de células-tronco para obtenção de controle glicêmico em modelos experimentais de DM2 tem sido descrita já há alguns anos. Entretanto, em humanos, há poucos estudos publicados nesse sentido. Embora haja várias dificuldades a serem transpostas até que a terapia regenerativa do pâncreas para tratamento do DM2 seja uma opção viável, ela poderá vir a ser, no futuro, uma ferramenta importante para o controle metabólico da doença e redução de suas complicações crônicas.

Diabetes mellitus; terapia celular; células-tronco


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