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Frequência dos antígenos plaquetários humanos (HPA) em pacientes trombocitopênicos e predisposição à incompatibilidade transfusional

OBJETIVO: Esse estudo tem o objetivo de avaliar a frequência dos HPAs em pacientes onco-hematológicos trombocitopênicos e analisar a probabilidade de incompatibilidade associada à transfusão de plaquetas. MÉTODOS: A genotipagem plaquetária foi realizada para os alelos HPA-1a, HPA-1b; HPA-2a, HPA-2b; HPA-3a, HPA-3b; HPA-4a, HPA-4b; HPA-5a, HPA-5b; HPA-15a, HPA-15b por PCR-SSP em 150 pacientes atendidos pelo Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da FMUSP. RESULTADOS: As frequências alélicas encontradas foram: HPA-1a: 0,837; HPA-1b: 0,163; HPA-2a: 0,830; HPA-2b: 0,170; HPA-3a: 0,700; HPA-3b: 0,300; HPA-4a: 1; HPA-4b: 0; HPA-5a: 0,887; HPA-5b: 0,113; HPA-15a: 0,457; HPA-15b: 0,543. CONCLUSÃO: A análise dos HPAs neste estudo demonstrou que os alelos A são mais frequentes na população do que os alelos B, com exceção do HPA-15, sugerindo que pacientes homozigotos para os alelos B apresentam maior predisposição à aloimunização e refratariedade às transfusões de plaquetas por causa imune. A genotipagem plaquetária pode ser de grande valia para o diagnóstico de trombocitopenia aloimune e para prover concentrados de plaquetas compatíveis a esses pacientes.

Antígenos de plaquetas humanas; Transfusão de plaquetas; Plaquetas


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