O artigo propõe a forma de projeção gráfica do cartograma para por ela pensar a ficção angolana produzida nos anos 1990 e no início do século XXI. Considerando ser o cartograma uma forma de, por imagens ou traços, reforçar um tipo de fenômeno geográfico, a leitura se vale dessa imagem para privilegiar as representações das paisagens e espaços culturais angolanos, vendo-os como um processo de investimento dos ficcionistas em suas histórias locais, para, por tal investimento, reforçar a própria diferença cultural.
Ficção angolana contemporânea; Memória e representação; Cartografias identitárias; Novas negociações de sentido